Resenha: O Vendedor de Sonhos - Augusto Cury
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Número de paginas: 296
Editora: Academia
Sinopse: Um homem desconhecido tenta salvar da morte um suicida. Ninguém sabe sua origem, seu nome sua história. Proclama aos quatro ventos que a sociedades modernas se converteram num hospício Global. Com uma eloqüência cativante, começa a chamar seguidores para vender sonhos. Ao mesmo tempo em que arrebata as pessoas e as liberta do cárcere da rotina, arruma muitos inimigos. Será ele um sábio ou um louco? Este é uma romance que nos fará rir chorar e pensar muito.
"Nunca imaginei que o amor ao próximo e a
agressividade morassem na mesma casa. Nunca pensei que a paz e a guerra
habitavam no mesmo ser humano."
Por algum momento já se pegou pensando se a sua vida
poderia de alguma forma ser melhor? Que algo que você já fez, ou faz, não lhe
trouxe felicidade? Ou em alguns momentos você se sente com uma tristeza sem fim
e não sabe simplesmente de onde vem? Esse livro irá mergulhar em nossos medos e
anseios.
A história começa com um homem tentando se jogar de
um prédio, causando assim uma grande confusão por aquela parte da cidade. As
pessoas se aglomeravam em frente ao prédio, olhando para o topo dele e vendo o
tal homem planejando a própria morte. As autoridades sobem até o topo para
tentar o homem pensar e mudar de idéia quanto ao suicídio. Policias, psiquiatras
e até mesmo bombeiros estão ao próximo ao homem tentando uma aproximação, mais
de nada adianta.
O desfecho da história se torna impressionante, e
não nos deixa nem um pouco a desejar. E para os leitores já aviso algo, a nossa
vida muda um pouco depois de ler este livro. Essas mudanças podem até não refletir
de imediato em nossas atitudes, mas o nosso interior encontra um conforto que
ameniza todas as nossas inquietações por dentro.
O que dizer algo a mais sobre esse livro? Apenas que
ele tirava meu fôlego em todas as páginas e a cada capitulo, principalmente no
final. Muitos o definiram como um livro de auto-ajuda, mas ele consegue ser
algo a mais, pois pinta um retrato de uma sociedade fútil e individualista, e
nos mostra como podemos ser um médico, para curarmos as partes doentes que
temos em nossos corações.
